A CIDADE PERDIDA DOS INCAS
MACHU PICCHU
Imagine o susto. Em 1911, o pesquisador norte-americano Hiram Bingham estava desbravando as montanhas peruanas em busca de ruínas incas quando se deparou com aquela cena: no alto das serras que ladeiam o Rio Urubamba, uma cidade inteira se descortinou diante dele e de seus expedicionários: Machu Picchu, que significa “velha montanha”.
Ainda que não se saiba exatamente se aquela proeza da engenharia do século XV foi um altar sagrado, um retiro de férias do rei ou uma das últimas cidades do império inca, ela impressiona todos que ali aportam. Um século depois, Machu Picchu se tornou propulsora do turismo no Peru e o sítio arqueológico mais famoso da América do Sul. Chegando ali de trem, van ou caminhando por uma das trilhas fascinantes, todo viajante acaba tendo um pouco a sensação de ser o próprio Bingham.
Os meses de maio a outubro são os melhores para viajar com destino ao Peru e conhecer os vestígios do legado inca, como Machu Picchu. Isso porque é o período com a menor quantidade de chuvas, já de dezembro a março chove muito e o parque é fechado. A temperatura média na região é de 20ºC, com mínima de 0ºC no inverno.
Viaje leve. Sugerimos levar uma única mala contendo apenas o necessário para os dias de viagem. É aconselhável ter, mesmo no verão, um casaco leve e um corta-vento. Itens como chapéu, óculos escuros, protetores solares – também para os lábios – e lenços de papel são sempre úteis na bolsa. Não esqueça os carregadores de seus equipamentos eletrônicos, além dos cartões de memória para tirar muitas fotos dos melhores momentos vividos por lá.
Básico na dieta peruana, o milho, de vários tamanhos e cores, é vendido doce, salgado ou cru nas ruas e em mercados.
Para beber, prove a chicha, feita à base de milho fermentado, que pode ser consumida como o refresco chicha morada.
O ceviche é um patrimônio cultural do Peru, e a forma de marinar os pescados varia de acordo com cada região.
Uma viagem ao Peru só será completa após você provar o Pisco, o destilado de uva utilizado em deliciosos drinks.
Intipunku significa Porta do Sol. Depois de dias na Trilha Inca, os viajantes avistam Machu Picchu por essa passagem ao amanhecer, quando as pedras são iluminadas. A construção foi dedicada ao sol, pois durante o solstício de verão ele aparece nas ruínas por ela.
Localizado em frente à Praça Principal, acredita-se que foi criado para proteger a civilização dos espanhóis. As janelas representam os 3 níveis em que os incas dividem o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior).
É o relógio solar ou “lugar onde se amarra o sol”. A peça está no ponto mais alto de Machu Picchu e era utilizada para registrar a passagem do tempo, além de auxiliar na agricultura. Os visitantes colocam as mãos próximas à ela para captar suas boas energias.
O Templo do Sol fica próximo ao templo dedicado à Pachamama (mãe terra), à fonte de água e às paredes para cultuar os ventos. Sua torre, Torreón, em formato circular teve grande destaque na cidade, abrigando os principais eventos, como os astrológicos e religiosos.
No setor nobre da cidade, encontram-se as residências dos soberanos. Entre suas construções está a Casa Real, que originalmente tinha teto feito de palha com árvores silvestres. Algumas delas foram restauradas, para dar ao visitante uma visão realista da vida ali.
A famosa montanha que sempre aparece ao fundo nas fotos de Machu Picchu
é um dos principais pontos da cidade perdida. A subida exige muito, ideal para
os amantes de trilhas e escaladas, e traz como recompensa o sentimento de
superação e a vista incrível.
Único hotel vizinho da antiga cidade inca com fácil acesso às ruínas. Além da deliciosa comida peruana no terraço, desfrute de uma massagem relaxante após as caminhadas e observe as estrelas no telescópio à noite.
Em Águas Calientes, aproveite o conforto do hotel onde você vive e sente a essência inca. Criado sob o conceito da chakana, a cruz andina, oferece passeio místico em Machu Picchu, aula de culinária e hora dos contos locais.
Uma íntima vila andina na colina com casinhas escondidas e a floresta. Além do Unu SPA com elementos da mística andina, experimente o restaurante que usa os segredos da cozinha peruana com toques da contemporânea.
Elegante, acolhedor e moderno, o El MaPi tem uma atmosfera amigável e gastronomia orgânica. Seu bar serve deliciosas tapas, piscos e vinhos. No SPA del Bosque, localizado no último andar, um circuito de relaxamento te espera.
O Peru é o destino dos sonhos para quem gosta de artesanato. É difícil resistir aos tecidos bordados, gorros, bolsas, bonecos, tapetes e tantas outras peças coloridas típicas peruanas. Mas lembre-se: pesquise e pechinche para garantir uma compra justa! Uma boa dica é visitar o tradicional Mercado de Pisac.
Berço do império inca e da colonização espanhola nos Andes peruanos, Cusco mescla a cultura viva dos dois povos e guarda com orgulho a beleza dos misteriosos sítios arqueológicos, como o Coricancha e o Sacsayhuaman. Inti Raymi, o festival do Deus Sol, é o seu maior evento.
No Vale Sagrado encontramos a cidadezinha de Ollantaytambo, muito importante para a história peruana, pois lá os incas conquistaram a maior vitória sobre os espanhóis. Ainda podemos ver os terraços escavados nas pedras feitos para proteger o vale até a Fortaleza Aragama Ayllu.
O Parque Arqueológico de Pisac surpreende com suas heranças incas, como os terraços agrícolas, o cemitério nas colinas e as fontes de água e aquedutos Além das ruínas bem conservadas e templos, como o Templo do Sol, Pisac também tem um mercado bem popular de artesanato inca.
Localizado a 3.821 metros de altitude, onde o Peru faz fronteira com a Bolívia, o Lago Titicaca se diferencia pela paisagem, por sua gente e sua cultura. Das vestimentas pastoris ao colorido artesanato têxtil, da organização social às comidas típicas, tudo encanta nas ilhas do mítico lago andino.